Bits a flor da pele
Os pesquisadores da Universidade de Seul, na Coréia, não se conformaram somente com a tecnologia wifi. Eles conseguiram transmitir dados através da pele humana a uma velocidade de 10 Mbps.
Na experiência, os eletrodos estavam situados a 30 cm um do outro, em um braço. Estes eletrodos utilizam muita menos energia que a utilizada via RF, como por exemplo mediante a tecnologia Bluetooth. Isso acontece porque as ondas eletromagnéticas de baixa freqüência sofrem menos atenuação através da pele, já que no exterior há mais interferências. Por isso, necessitam menos potência para serem transmitidas.
Os benefícios desta tecnologia se aplicariam sobretudo à medicina: medir a taxa de açúcar no sangue, monitorar a atividade elétrica do coração... Em pacientes que necessitam destes cuidados 24 horas por dia seria extremamente útil, já que seus aparelhos consumiriam menos baterias. Em concreto até 90% menos. Também não precisariam cabos entre os sensores e os receptores de dados, tudo seria transmitido por sua própria pele. Além destes sinais vitais, asseguram que, em um futuro próximo, também poderiam medir eletro-encefalograma de maneira constante.
Imaginem que coisa mais genial conectar-se a internet só metendo o dedo em um buraco do roteador. Só faltariam uns óculos 3D de realidade aumentada para podermos ter nosso próprio HUD, com o nível de vida, como nos videogames.
Via | NewScientist.
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