Neurociência curará os fanatismos religiosos?

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Neurociência curará os fanatismos religiosos?

A neurologista Kathleen Taylor da Universidade de Oxford surpreendeu aos assistentes ao Festival Literário de Hay, em Gales, quando antecipou que durante os próximos sessenta anos a ciência do cérebro tratará os fanatismos religiosos como hoje em dia trata as doenças mentais.

A doutora Kathleen igualou as crenças "nocivas" das pessoas com doenças psíquicas, referindo-se especificamente à radicalização dos cultos religiosos e as ideologias que promovem comportamentos ou soluções violentas a conflitos.

- "Não falo só dos candidatos óbvios, como o Islã radical ou cultos mais extremos", diz a pesquisadora, - "Falo sobre coisas como a crença de que não há problema bater nos seus filhos. Estas crenças são muito daninhas e não são categorizadas normalmente como uma doença mental".

Em seu livro The Brain Supremacy (A supremacía do cérebro), Kathleen afirma que os neurologistas das próximas décadas não podem evadir o posicionamento moral com respeito à manipulação do cérebro humano.

- "As tecnologias que mudam profundamente nossa relação com o mundo ao nosso ao redor não podem ser simplesmente ferramentas para o bem ou o mal se alteram nossa percepção mágica do que é o bem e o mal".

Pessoalmente discordo um pouco da opinião da Doutora, ainda que existam loucos de pedra, professando crenças, que necessitam de uma camisa de força, há muita gente normal que é fundamentalista somente por estar inserido em um grupo. Acho que, nesse caso, a ciência de Kathleen deveria procurar mais melhorar ou até mesmo compreender o comportamento humano sem a necessidade de criar desnecessários diagnósticos de novas doenças. Não demora muito e chegarão a conclusão de que estamos todos loucos!

Fonte: Raw History.



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Comentários

O que me segura por aqui é que o Luisão® é um cara equilibrado, que apesar de atear o fogo, senta ao redor da fogueira para comer os marshmellows com quem não gosta da notícia assim mesmo... :)

Por que acham que só os religiosos podem ser fanáticos? A internet é a maior prova de que muitos ateus seriam um perigo se tivessem uma arma carregada na frente de uma igreja, mesmo que estivesse todo mundo quietinho lá dentro. Sinceramente, esse tipo de assunto é o que mais me irrita nos sites do Luisão®.

Particularmente acho que ela está precisando de tratamento psicológico. Primeiro que a ligação fanatismo-violência não está estrita a religião. Segundo que, baseado em semelhante afirmação, poderia se utilizar a neurociência para tratar qualquer alteração psíquico-social que vai em sentido contrário ao politicamente correto e ao "padrão normal" da sociedade (inclua nestes últimos os pais "batendo" em seus filhos e tratamentos para o homossexualismo respectivamente).

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