Déficit de atenção e hiperatividade pode ser uma doença inventada
Ao menos desde os anos 90 uma das doenças infantis diagnosticadas com maior frequência é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), um problema psicológico que paralelamente se revelou como um dos principais negócios das grandes farmacêuticas e, no caso das crianças, permitiu encontrar uma justificativa médica para a inquietação e a distração que se criam próprias da idade.
Em anos recentes o diagnóstico vem sendo profundamente questionado, tanto em termos neurológicos quanto éticos, pois se por um lado não parece existir evidência conclusiva sobre sua existência como transtorno psicológico, por outro o fato de que gere enormes ganhos econômicos a um punhado de corporações o torna, para dizer o mínimo, bem suspeito.
Ditas dúvidas se avolumam agora que toda a WEB divulga como sendo uma confissão -na verdade foi uma entrevista ao diário alemão Der Spiegel- de quem na década de 1960 definiu o TDAH, o psiquiatra estadunidense Leon Eisenberg, que pouco antes de morrer disse que o diagnóstico da doença está sendo completamente superestimado e que, portanto, o TDAH é "um exemplo de doença fictícia".
Eisenberg também disse que em vez de ir receitando remédio, como é muito comum hoje em dia, os psiquiatras infantis deveriam determinar mais detalhadamente as razões psicossociais que podem levar a problemas de comportamento, só que isto tomaria tanto tempo que, para fins práticos, o mais fácil é optar por "prescrever um remédio contra o TDAH" e pronto.
O psicólogo de Harvard Dr. Jerome Kagan também é detrator do excesso de prescrição de drogas para problemas comportamentais em crianças e, em uma outra entrevista ao mesmo jornal, refere-se ao TDAH como uma "invenção", confirmando que na época da "descoberta" da doença nos anos 1960, os transtornos mentais eram praticamente desconhecidos entre as crianças. Hoje, fontes oficiais afirmam que uma criança em cada oito nos Estados Unidos é doente mental.
A simples referência de Eisenberg manifesta, uma vez mais, o fato de que a saúde humana é também fonte de ganho de uns tantos, uma mercadoria com a qual traficam, parte de um processo de produção e consumo que inclui também, como neste caso, doenças que não existem até que sejam fabricadas.
Então... não corra a suspender a medicação de seu filho, mas ao invés disso vá buscar uma nova informação médica -de preferência com um profissional de saúde diferente daquele que receitou o remédio- para ver se é necessário mesmo. Se negativo, aí sim suspenda o remédio do pestinha e deixa ele botar toda esta energia para fora!
Via | Russian Today.
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