O efeito exercido em nosso cérebro pelo rosto de um bebê
Graças a um estudo da Universidade de Oxford publicado na Scientific American lá em 2008, conhecemos bem o efeito exercido em nosso cérebro pela contemplação do rosto de um bebê humano. Para realizar o estudo empregaram uma técnica de mapeamento da atividade do cérebro humano por meio de detecção de campo magnético conhecida como magnetoencefalografia, mediante a qual o neurocientista Morten Kringelbach pediu a 12 adultos que realizassem uma atividade no computador enquanto projetava os rostos de bebês e de adultos -de expressão semelhante- em uma tela próxima.
Ao que parece, os cérebros dos voluntários identificavam aparentemente os rostos dos bebês como algo especial. Segundo escreve Aimee Cunningham na Scientific American:
"Ainda que os voluntários finalmente processaram os rostos com as regiões do cérebro que normalmente realizam essa função, todos os participantes mostraram uma reação clara e precoce apenas aos rostos dos bebês. (...) em um sétimo de segundo aconteceu um pico de atividade no córtex orbitofrontal interno, uma zona situada em cima das órbitas e relacionada com a detecção de estímulos gratificantes".
Um artigo da Current Biology a cargo de pesquisadores do Centre for Mammal Vocal Communication Research da Universidade de Sussex, sugere que os gatos ainda se beneficiam desta reação humana para nos comover e nos seduzir, qualidades que vão para além de seu aspecto cândido. Os gatos domésticos, ao que parece, manipulam os humanos incorporando em seu ronrom uma chamada tipo pranto similar ao dos bebês -nas mesmas frequências-.
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