Clicar no botão 'Curtir' do Facebook revela dados de sua personalidade

LuisaoCS

Clicar no botão 'Curtir' do Facebook revela dados de sua personalidade

Cada vez que clica sobre um "Curtir" da rede social Facebook está deixando um rastro de sua personalidade e suas preferências, segundo sugere hoje um artigo publicado na revista PNAS. Seus autores, especialistas da Universidade de Cambridge (Reino Unido), demonstram em um estudo em massa com 58 mil usuários que é possível averiguar a idade, a raça, o nível de inteligência, a tendência sexual, as preferências políticas, o consumo de drogas, a religião, os traços básicos da personalidade e outra informação de qualquer internauta rastreando e analisando automaticamente que conteúdos destaca com um "Curtir" quando navega através da rede. Algo que deve ser levado em conta dado que essa informação é pública por padrão se o usuário não mudar os critérios de privacidade, algo certamente desconhecido por 90% dos internautas da rede.


Em concreto, os modelos usados pelos pesquisadores do Centro Psicométrico da Universidade de Cambridge, que trabalharam em colaboração com a Microsoft, revelam que é possível predizer a tendência sexual com 88% de acerto, e distinguir a inclinação política em 85% dos casos. O software também prediz se um usuário é cristão ou muçulmano com um grau de acerto de 82%. Também se é solteiro, casado ou viúvo com uma precisão um pouco menor, de 65%.

Algumas das relações identificadas no estudo resultam bastante estranhas, como o vínculo entre o gosto por batatas fritas palha e uma alta pontuação nas provas de quociente intelectual. Outras parecem mais evidentes: por exemplo, comprovaram que as pessoas que preferem à cantora Jennifer Lopez habitualmente têm mais amigos no Facebook do que os fãs do Iron Maiden.

Em qualquer caso, os autores recordam aos usuários que ainda que compartilhar gostos individuais ou páginas não parece especialmente intrusivo, permite categorizar os usuários e predizer seus comportamentos em áreas bem mais pessoais e sensíveis do que costumamos crer.

Via | NewScientist.


 

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