Dieta e exercício não funcionam? Descubra outros segredos para perder peso

LuisaoCS

Dieta e exercício não funcionam? Descubra outros segredos para perder peso

Se está fazendo dieta e seguiu as recomendações de praticar exercícios, mas inclusive assim não conseguiu eliminar esses quilos que enchem o pneuzinho, talvez seja necessário algo a mais para conseguir seu objetivo: dormir bem e dar um tempo nas bebidas alcoólicas.

O problema é que muitas pessoas não levam em consideração o valor calórico das bebidas enganando-se só porque é algo que não precisam mastigar. Mas vale a pena lembrar que cada grama de álcool tem 7 calorias, bem mais que o carboidrato e a proteína que fornecem 4 calorias por grama. Só para que se tenha uma idéia, cada tulipa de chopp contém 130 calorias, o mesmo valor de um pãozinho francês. Agora imagine só a quantidade de pães que você consome na balada ou no happy hour com os amigos. Vai gostar de pão assim lá longe. Veja abaixo as calorias de algumas bebidas:


  • Cerveja - lata 355 ml (150 cal)
  • Chopp - tulipa 300 ml (130 cal)
  • Cerveja light ou sem álcool 300 ml (75 cal)
  • Caipirinha com açúcar 100 ml (250 cal)
  • Caipirinha com adoçante 100 ml (170 cal)
  • Cachaça 50 ml (115 cal)
  • Batida com leite condensado 200ml (350 cal)
  • Champanhe - taça 125 ml (80 cal)
  • Cuba libre com Coca Light 80 cal)
  • Licor 30 ml (110 cal)
  • Orloff Ice 290 ml (190 cal)
  • Saquê 100 ml (130 cal)
  • Uísque 50 ml (120 cal)
  • Vinho tinto/branco doce 150 ml (210 cal)
  • Vinho tinto/branco seco 150 ml (130 cal)
  • Vodka 50 ml (120 cal)

Uma boa dieta está sempre bem acompanhada de uma reeducação alimentar, da mesma forma, em relação as bebidas alcoólicas, há que promover uma boa reeducação na forma de beber, lembrando de quatro dicas essenciais: moderar, substituir, intercalar e diluir. Beba com moderação, substitua o açúcar e leite condensado por adoçante e iogurte desnatado, intercale a ingestão de bebidas alcoólicas com água e dilua a bebida destilada com gelo ou água de coco.

Já quanto ao sono e de acordo com resultados de um estudo, publicado recentemente na revista Annals of Internal Medicine, sem um adequado descanso, as células adiposas respondem pior à insulina, o que poderia conduzir ao sobrepeso e até a diabete.

Conquanto várias análises epidemiológicos já haviam sugerido que as pessoas que dormem mal costumam ter sobrepeso e uma pior resistência à insulina, esta recente pesquisa é a primeira em mostrar a base molecular que vincula o sono e a obesidade.

- "Descobrimos que as células adiposas (ou adipócitos) precisam 'dormir' para funcionar adequadamente", afirmou Matthew Brady, um dos autores do estudo, professor de medicina e vice-presidente do Comitê de Metabolismo Molecular e Nutrição da Universidade de Chicago.

Ainda que a gordura não conta com boa fama, tem uma importante função no corpo humano. As células deste tecido encarregam-se de armazenar de forma segura os lipídeos, mas quando estas células deixam de responder à insulina do organismo começam também a realizar pior seu trabalho de armazenamento e os lipídeos ficam na corrente sanguínea, o que supõe um estado prévio à diabete tipo 2.

Para o estudo, pediram aos voluntários que passassem quatro noites consecutivas dormindo oito horas e meia e outras quatro noites descansando só quatro horas e meia. A ingestão alimentícia foi estritamente controlada e todos estiveram sob as mesmas condições. Também extraíram sangue dos participantes para realizar um teste de glicose (que mede a sensibilidade à insulina), e uma biopsia, para extrair células adiposas de seu abdômen e analisar no laboratório.

O que comprovaram é que após as quatro noites nas qual os voluntários dormiram pouco, suas células adiposas tinham uma sensibilidade à insulina 30% menor, devido a que estas células realizavam pior a fosforilação de uma proteína denominada Akt, crucial para a resposta à insulina. Esta redução (de 30%) é comparável a diferença que se dá entre as células de uma pessoa obesa e as de uma pessoa magra ou a que se observa nas de uma pessoa com diabete e outra sem este transtorno.

A única crítica que, até agora, receberam neste estudo é que foi realizado com apenas sete voluntários, jovens e saudáveis.

Via | Bem estar e npr.


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