Estudante é flagrado com uma cola de 10 metros
República do Cazaquistão. Vestibular. Suor, nervos a flor da pele, estresse, pressão... muita gente não seria capaz do suportar, mas temos aqui alguém que encontrou uma forma de sobrepor-se à situação e sair vitorioso. Ou, pelo menos, tentou.
O assunto é que um estudante foi flagrado bem antes de fazer o exame de acesso à universidade com uma colinha de 10,7 metros enrolada ao redor de seu corpo. Continha 25.000 respostas de todas as matérias requeridas para a avaliação. Nada podia falhar. Mas falhou.
Parece que o estudante pecou por presunção. Deixa eu explicar: foi visto várias vezes arrumando a roupa, rebuscando e, enfim, fazendo gestos excessivos e largos, transmitindo uma mensagem em linguagem corporal que codificava de forma adequada o ato de um italiano no corpo de um argentino se sentindo muito gostoso. Isso, lógico, levantou suspeitas.
Com respeito à cola em si e a seu funcionamento, ninguém sabe nada. Impossível saber como pretendia acessar à informação; se tinha as matérias distribuídas por zonas anatômicas ou ordenadas segundo importância em setores de calor corporal, de forma que as matérias menos relevantes estariam colocadas perto das axilas, prontos a se apagar à medida que o exame avançasse. Mas são apenas hipótese; não há como mergulhar na mente de um gênio como este.
Na universidade conheci um professor que alentava a fazer colas. Segundo ele, o bom "colador" deveria colocar todos os principais tópicos da matéria no menor espaço e com a menor letra possível, inclusive pedia para ver as colas antes das provas. O mais curioso é que, nas primeiras vezes, os alunos se descobriam sorrindo sozinhos depois que se davam conta de porque ele incentivava tal atividade. O detalhe é que o esforço para fazer uma boa cola é uma ótima forma de estudar e quando chegava a hora de responder as questões, quase ninguém precisava mais delas. ;-)
Via | Austrian Times.
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