Para responder a espinhosa pergunta se é possível que uma pessoa ame mais do que outra, o cineasta Brent Hoff filmou um breve documentário chamado The Love Competition [Concorrência do amor] no qual explora este fenômeno sobre a perspectiva da neurociência.

Para isto Hoff pediu a colaboração de um grupo de cientistas da Universidade de Stanford que, por meio de ressonâncias magnéticas, mediram a resposta cerebral de determinados amantes em função, claro, de seu objeto de amor.

O diretor partia da premissa de que o amor pode ser também um "esporte sanguíneo neuroquímico" no qual o sentimento pode ser resumido a um tema de vitória ou derrota, de fria rivalidade em que uns ganham e outros perdem. Mas precisamente porque Hoff não está de acordo com isto é que decidiu filmar The Love Competition.

Sete pessoas foram examinadas enquanto tentavam amar uma pessoa tão intensamente quanto pudessem durante 5 minutos, para hierarquizá-los depois segundo quem amasse mais e quem menos.

Curiosamente, assegura Hoff, que o perdedor foi também o mais feliz de todos, pois se deu conta que não amava sua ex namorada e provavelmente teria benefícios a longo prazo.

Talvez, no futuro [eu sonho com isso], a neurociência nos poupe muitos anos de terapia e com um simples exame informe sobre o estado autêntico e objetivo de nossos sentimentos.

Via | Wired.

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