O instante exato em que uma tribo faz seu primeiro contato com o homem branco
Este é certamente um dos mais sensíveis e bacanas documentários já realizados a respeito. Filmado pelo jornalista de vida selvagem Jean Pierre Dutilleux em 1976, mostra o primeiro encontro do homem branco com a tribo dos Toulambis, em Papua-Nova Guiné. A curiosidade e o receio de ambos os protagonistas é simplesmente incrível e latente. Ainda que Jean Pierre se mostre receptivo e não faça nenhum movimento brusco, a qualquer momento existe a possibilidade de que se armem e ataquem a expedição.
Ainda que esteja lá no longínquo 1976, o vídeo retrata o encontro do homem moderno e do homem da idade da pedra, já que os Toulambis são nômades caçadores e coletores e se movem em silêncio seguindo as trilhas de migração dos animais e da melhor época do ano para encontrar peixes, os ciclos de crescimento das palmeiras, de bambu, frutas silvestres e as raízes de que dependem para sobreviver. Sempre em movimento, o ritmo de suas vidas é o da selva; o que não lhes permite tempo hábil para criar arte complexa ou conceber profundas filosofias de vida.
Muitas destas tribos, depois do primeiro contato, deixaram suas aldeias para se mover no mais profundo da floresta como forma de escapar de conflitos ou da violência empregada pelos pregadores religiosos apenas para serem redescobertas e rotuladas como tribos perdidas. A doença do homem branco, sobretudo a malária, quase que extinguiu estes povos que, por causa disso, não acreditavam na existência terrena dos homens brancos a que chamavam sugestivamente de "mortos-vivos".
Não será mera coincidência lembrar Erich von Däniken conjecturando porque antigas tribos indicaram a presença de Deuses, tampouco loucura pensar que nos comportaremos de igual forma quando os ETs enfim fizerem o famoso contato de terceiro grau.
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Comentários
Adorei os videos! Achei mesmo emocionante, do ponto de vista científico.
Esse ano começo meu curso de Ciências Sociais e estou cada vez mais interessado em aprender sobre as pessoas!
Coitadinhos, são tão inocentes
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