Que acontece com o cérebro quando vemos um filme de terror?

LuisaoCS

Que passa em teu cérebro quando vês um filme de terror?

Situações de estresse agudo como as produzidas ao ver um filme de terror obrigam o cérebro a reorganizar-se e fazem lembrar maus momentos, segundo revela um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Nova Iorque (EUA) e publicado na revista Science.

Para chegar a esta conclusão, Erno Hermans e seus colegas trabalharam com 80 voluntários que viram cenas de terror da grande tela, como as do filme Poltergeist. Imagens de ressonância magnética mostraram que várias regiões corticais e subcorticais se ativavam e aumentavam sua conectividade pela ação do neurotransmissor noradrenalina, que reorganizava seus recursos neuronais.

Assim comprovaram que quando o cérebro se altera por este tipo de experiências, nossos sentidos se aguçam e o temor cria um estado de alerta que fortalece as lembranças das experiências estressantes, ainda que prejudique nossa capacidade de análise. Neste processo são colocadas em ação partes do cérebro envolvidas na reorientação da atenção, o aumento da alerta perceptiva e o controle automático neuroendócrino. Pelo contrário, resulta quase impossível "deliberar com calma", concluem os autores.

Via | Veja.



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Comentários

Filmes de terror não me causam estresse. Eu analiso cada cena e remonto elas na minha cabeça. Já vi tantos que alguns chegam ser tediosos e previsíveis. O universo paranormal é apaixonante, e mexe com o cérebro dos mais céticos. Adoro tbm cenas de abandono. Tenho inúmeras imagens de asilos abandonados, casas abandonadas, hospitais psiquiátricos abandonados e parques abandonados. Meus jogos preferidos são de escape de terror. Seria fantástico se fizessem uma reality show de um jogo de escape. As pessoas teriam que encontrar pistas para sair de um manicômio abandonado, por exemplo, resolvendo questões de raciocínio e lógica sem muita lógica. Vc não tem noção de como parques de diversão abandonados podem ser macabros. As imagens que, antes, faziam parte do universo mágico, colorido e encantado das crianças, podem se converter em um assombro, como se tivessem vida, eternamente lá, só esperando por vc.

Inclusive, em tenho em mente meus próprios filmes de terror. Um deles se chama Carnaval Macabro, se passa no Rio de Janeiro. É tudo muito clichê. Mas é funcional - o cara com problema psicológico, vejamos.... com a síndrome de Zelig, é, fica isso, provisoriamente. Haverá um grupo de jovens estadunidenses que estão aqui para conhecer o carnaval do Rio. Entre o grupo esta uma brasileira que será namorada de um dos turistas. Como sempre, o orçamento é quase zero! Vc poderia ser um dos meus atores, Luisão, prometo que vc sobreviverá no final. Talvez eu faça alguma maldadezinha excitante com vc.

Bloody Mary! Bloody Mary!

O que me causa estresse e alerta cerebral são minhas fobias. Entre elas, minha fobia de descargas elétricas - raios. Eu fico apavorada, tendo até taquicardia. Estranhamente, começo a amar o próximo e pensar coisas amáveis e corretas, tipo prometo que separarei meu lixo daqui pra frente. Nestas horas, me escondo no guarda-roupas. Para nós, fóbicos de tempestades, é psicologicamente seguro, mas estatísticas comprovariam que guarda-roupas ficam sempre intactos em quedas de raios domiciliares. Como eu tbm tenho claustrofobia, eu consigo sobrepujar as fobias, fazendo uma anulação. Uma fobia mais intensa impede que a mais branda se manifeste, como a lei Mendeliana A/a. É uma teoria minha. Por que estes olhos esbugalhados, Luisão? Eu sou neurotípica, fique tranquilo.

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