O bicho-papão digital.

Tyr

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O CGI (Comitê Gestor da Internet) fez um levantamento em 2010 sobre os padrões e comportamentos dos internautas no ano passado e constatou que, pelo menos, 25% das crianças entre 8 e 12 anos em algum momento se sentiram ameaçadas ou perseguidas na grande rede. Sentiram medo.

O estudo foi feito com perguntas diretas as crianças a fim de evitar a duvida quanto à mesma e constataram que a pratica de ciberbullying é mais comum do que podíamos supor. O troll (melhor não seria outro nome) quando identifica uma criança, sem pestanejar, o faz alvo de piadas e brincadeiras de gosto duvidoso.




"Apesar de as informações serem quantitativas e mostrarem a percepção das próprias crianças, é possível notar que há ainda brechas no uso da rede", disse Graziela Castello, da Ipsos, empresa que conduziu a pesquisa.

Porta de entrada e acompanhamento.

Como sempre o que mais atrai as crianças para o espaço cibernético são os jogos. Esses respondem por cerca de 90% da iniciação de crianças entre 5 a 9 anos de idade que buscam os jogos on-line e passatempos como histórias animadas e artigos sobre seus personagens preferidos (Ben 10 que sabe bem disso!)

No geral quando uma criança inicia sua navegação sempre esta acompanhada de algum parente, na maior parte das vezes as mães (35%) ou outro parente (29%) segundo consta no levantamento. O que não garante sua integridade.

Redes sociais e rastreamento

Deveria ser restrito o seu uso, mas não é bem o que acontece, nesse mesmo levantamento foi constatado também que boa parte dos menores utiliza ou visita paginas de relacionamentos como o Orkut, Facebook e outros portais do gênero. Em ambos os casos citados não é permitido o ingresso de menores de 12 anos. Mas desde quando isso é problema pra essa garotada?

Os responsáveis também inclusos na pesquisa afirmam que analisam no histórico de navegação e quais os sites acessados pelas crianças a fim de evitar ou moderar sua utilização, mas alguns se disseram surpresos ao constatarem que alguns dos menores já sabem 'limpar' as marcas de onde foram fazer suas 'pesquisas'.

Meninos & Meninas

Disparado são elas as mais vigiadas (85%) pelos adultos presentes ao navegarem na grande rede, já os meninos ficam somente com 15% dos cuidados tomados na hora de fazerem suas incursões na Web.

Um dos aspectos de a pesquisa ter sido feita com pais e filhos mostrou algumas discrepâncias entre o que os filhos fazem e o que seus pais têm noção do que eles fazem. Um exemplo é a resposta que filhos e pais deram à pergunta se elas utilizaram computador nos últimos três meses: 51% das crianças disseram que já usou alguma vez, enquanto 43% dos pais informaram que seus filhos já mexiam na máquina.

Esses dados mostram que os pais acompanham pouco seus filhos, que acabam utilizando o computador, muitas vezes, na casa de amigos, em LAN houses ou na própria escola.

Tecnologia
 

Comentários

Como se fosse diferente na vida real.
A internet não é uma rede de computadores, ela é uma rede de pessoas e computadores.
Pessoas são perigosas.

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