Worms tubo gigante
Imagem: BBC Natureza
Quando (1979) o submarino Alvin vasculhava o oceano em busca de fontes hidrotermais, algo muito mais surpreendente foi encontrado: além de chaminés que emitem fumo negro - black smockers, espetaculares criaturas vivendo em um meio totalmente tóxico - de temperatura escaldante - no fundo escuro do oceano. A ideia de que toda vida necessita de energia do Sol, não podia mais ser sustentada.
Como sobreviviam independente de luz solar, era intrigante para os cientistas. Mais tarde, descobriu-se que a resposta está na relação simbiótica com as bactérias. As quimioautotróficas retiram seu nutrientes de produtos químicos expelidos pelas aberturas das chaminés.
O verme do tubo gigante (Riftia pachyptila) é a mais incrível de todas as espécies (cerca de 300) vivendo na região fervente das fontes hidrotermais. Evoluíram para lidar com as condições extremas das profundezas do Oceano Pacífico. O tubo branco do verme é feito da resistente quitina. Estes animais podem ter até 3 metros de comprimento. Não possuem estômago, intestino ou ânus. Através da boca, que só existe nos primeiros estágios de vida, as bactérias penetram e se instalam no worm.
Uma estrutura de vermelho intenso, a pluma, contém sangue. Ela é importante no fornecimento de compostos como oxigénio e dióxido de carbono, que serão transportados no sangue até a um especializado órgão - o trofosoma. Utilizando os dois compostos citados e o sulfureto de hidrogénio, as bactérias sintetizam matéria orgânica para elas e para o worm tubo gigante.
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