Anotações pessoais de Charles Darwin estão disponíveis na rede
Por fim ao alcance de todos graças ao Museu Americano de História Natural em colaboração com a Biblioteca Universitária de Cambridge e a Biblioteca Charles Darwin, podemos dispor de 330 livros com um total de 174.925 páginas, das quais 8.344 têm anotações de Darwin, online através do Projeto de Manuscritos de Darwin.
Darwin, que como poderão observar tinha uma caligrafia terrível, lia com um lápis na mão e anotava nas margens dos livros aquelas ideias e reflexões que a leitura lhe proporcionava. Por isso, os volumes de sua biblioteca particular em Down House, a casa na qual viveu desde os 33 anos, estão repletos de anotações que agora podemos xeretar.
A coleção foi realizada com a ideia de ajudar a entender como Darwin construiu sua maneira de pensar. Assim, por exemplo, em Principles of Geology de Charles Lyell, que foi uma das bases de sua teoria, podemos ler em uma nota à margem "If this were true, adios theory", fazendo referência as ideia propostas por Lamarck. (sim, Darwin usava palavras em castelhano fruto dos anos que pesquisou na América do Sul).
David Kohn, diretor do projeto, assinala:
- "O que temos é uma mina de ouro que se acaba de abrir para sua exploração, mas quem sabe que tesouros serão encontrados (...) Agora sabemos que lia Charles Lyell e John Stevens, e se observa um crescimento nas notas que defendem a evolução".
Todo um fetiche, ainda que muito melhor que um fetiche, porque nos permitirá entender melhor como se articulou o avanço científico que permitiu a maior mudança do universo intelectual da humanidade.
Via | Manuscritos de Darwin.
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Comentários
Wham bam thank you, ma'am, my questions are asnwered!
A letra dele parece muito com a minha. Não que seja bonita, apenas parecida... Só nossas ideias, que são todas bonitas, mas definitivamente não se parecem nem um pouco... (smiley de risos)
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