O poder que a informação tem. WikiLeaks faz sua segunda baixa.

Tyr

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Não completou ainda um mês desde que escrevi, em um dos meus primeiros artigos aqui - ”O poder que a informação tem. WikiLeaks faz sua primeira baixa.” - , que a WikiLeaks e o vazamento de documentos dos Estados Unidos haviam conseguido derrubar o porta-voz do Departamento de Estado Philip J. Crowley .

Pois bem! Agora foi mais uma!


A embaixadora Heather Hodges, dos Estados Unidos no Equador foi convidada a se retirar do país assim que o governo equatoriano tomou conhecimento de seus relatórios enviados aos americanos. Segundo o que consta no site Wikileaks, Hodges relata em um documento confidencial, datado de 2009, que a “corrupção policial (equatoriana) é generalizada” e também fez comentários capciosos sobre a nomeação de um comandante.

O ministro das relações exteriores, Ricardo Patiño emitiu comunicado a Hodges com o seguinte teor: “Pedimos que (a embaixadora) abandone o país no menor tempo possível”

O chanceler equatoriano disse que a “indignação” de seu governo é com a embaixadora e não com o governo dos Estados Unidos e que espera que a decisão não afete as relações entre Quito e Washington.

Patiño disse ter chamado Hodges à chancelaria para que explicasse a origem de suas afirmações contra a polícia.

“A senhora simplesmente manifestou que esse documento (obtido pelo Wikileaks) havia sido roubado e não tinha que fazer nenhuma observação, nenhum esclarecimento”, disse o chanceler, para quem a resposta foi “absolutamente insuficiente e insatisfatória” afirmou em Quito o ministro das Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado Mark Toner disse que o governo americano considera a expulsão de Hodges “injustificada” e que estava examinando suas opções de resposta.

O governo americano vai ter de criar um departamento só pra fazer isso!

Via | BBC Brasil.



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