Parece que a mídia impressa encontrou um “tablet” de salvação.

Tyr

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Já vem seguindo um curso de queda-livre a demanda de informação pelos meios tradicionais, ou seja, impressos, e a queda dos negócios desse meio seguem uma lei da física: Para cada ano que se passa, simplesmente dobra a quantidade de pessoas que deixam de ler o tão famoso folhetim, ou mesmo livros, e adotam os meios digitais. Tanto que ano passado, aqui no Brasil, o pool de empresas ligadas a isso se reuniu para poderem chegar a uma maneira de conseguirem manterem-se. Não chegaram a um acordo, mas constataram que seus dias estavam contados. O meio eletrônico com sua agilidade e com custos muito reduzidos esta pulverizando o que antes era conhecido como informação atualizada. Não temos mais de esperar um dia para ler uma noticia que aconteceu hoje. Basta um clique e estamos vendo o que aconteceu no mundo. Pra que manter a assinatura de um jornal e revista que já é impresso desatualizado? Não da pra competir assim.

A salvação!
Por outro lado se a tecnologia fez esse estrago nesse formato de negócio, se esta pondo em xeque as bancas de revistas, gráficas de material informativo e equipes de redação inteira, foi essa mesma que agora esta engrenando uma nova maneira das pessoas se informarem e aprenderem. Com o advento dos tablets (esse tábua eletrônica que o Steve Jobs diz ser o caderno do novo milênio) e com as redes wireless em quase todos os lugares, você tem informação à hora que quiser, quando quiser e sem ter de ficar manuseando um maço de papel. Basta apontar o dedo e selecionar.

Onde entra a história da mídia impressa nisso?
Para a alegria e surpresa de todos, o que vem acontecendo e, diga-se de passagem, muito rápido é que as pessoas que possuem ou pensam em comprar esse tipo de equipamento também querem ter noticias de qualidade e não - Desculpa o termo - Control+C/Control+V de uma fonte segura. Elas querem a informação, mas querem com qualidade e nada melhor que uma agência de noticias gabaritada para isso! O melhor de tudo: A assinatura do(s) serviço(s) fica em torno de 1/3 da assinatura de uma mídia convencional – Isso não é regra! É média! – como jornais, revistas, livros e até histórias em quadrinhos!

Os fatos!
Vamos a eles!
Vendas de e-books (livros eletrônicos) tiveram um aumento nas vendas de 116% somente em um mês nos Estados Unidos.
O jornal The New York Times registrou no ano de 2010 uma crescimento de 225% nas assinaturas pagas.
The Daily Jornal está tão animado com o crescimento do acesso ao site e número de assinaturas que planeja criar aplicativos que ajudem e facilitem a leitura de noticias.
Aqui no Brasil: Os grupos Folha e Estadão anunciaram que só no inicio de 2011 já foram feitas mais do que o dobro de assinaturas para o meio eletrônico do que todo o período de 2010. Os semanários Veja, Época, Isto é!, Manchete registraram nos últimos 3 meses um crescimento médio de 30% nesse novo meio de vender assinaturas. E tem mais sobre isso. As noticias nesse tocante são de alta. Não param somente nesses.

Do contra!
Sempre tem! (¬L¬)
Bem, quem ainda não fez as devidas atualizações para isso e que ninguém entende o porquê é a Panini Comics – Distribuidora de histórias em quadrinhos da DC Comics e da Marvel Comics – aqui na América Latina. Parece que não quer de forma alguma deixar as prensas descansarem. Não o fez e diz que não o fará tão cedo. Burrice no duro! As próprias empresas citadas e outras menores como a Image Comics, Dark Horse, Vertigo já anunciaram que irão disponibilizar amostras de suas HQs em formato digital e conseqüentemente a venda direta de seus produtos. O que fica a cargo das distribuidoras, justamente a tradução e diagramação, é onde deve entrar empresas como a Panini. Vai entender!

É! O tempo de utilizar o jornal velho pra enrolar peixe, colocar no fundo do sapato velho e enrolar pra bater no cachorro esta ficando para trás! Mas acho que não vai deixar muita saudade! Exceto pro jornaleiro na esquina.

Via | Tyr.



 

Comentários

HQ digitais seriam ótimas... apesar de eu odiar a Panini...

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