O termômetro, seja clássico ou digital, que é utilizado para medir a temperatura, entre outras, a corporal (e que se colocava ao lado da lâmpada do abajur para fingir que estava doente para poder faltar a aula, momentos antes de que sua sofrida mãe, surpresa, visse que estavas com 50 graus e portanto morto), sempre indica uma temperatura próxima ou igual a 36,8 ºC, mas por que é assim? Por que o nosso corpo escolhe essa temperatura?

Aparentemente, é a temperatura perfeita. Ainda que oscile (segundo a pessoa, entre 36,5 ºC e 37,2 ºC), parece que é quando está suficientemente cálida para prevenir as infecções por fungos, mas não tão quente para ter que manter constantemente nosso metabolismo.

Ao que parece os mamíferos desenvolvidos são mais quentes que outros animais. Precisamente por isso é que somos, em parte, mais avançados: a evolução fez com que nossa temperatura se incrementasse até chegar a este valor. Para cada grau a mais, o risco de infecção por fungos decai em 6%.

Mas quão quentes podemos ser? (Não, não me refiro ao que está pensando...) Pensando nisso, construíram um modelo matemático que analisou os benefícios já citados e o custo de aumentar a temperatura (consumo de energia, isto é, mais alimentação). O resultado foi uma temperatura de exatamente 36,7 ºC, surpreendentemente acertada.

Estamos tão subordinados a esta temperatura, que ao sair 2 ou 3 graus acima ou abaixo pode causar alguns efeitos nefastos sobre nós. Assusta só de pensar.

Via | Science Daily.

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