O assunto do dia continua sendo o vazamento da Wikileaks e seus desdobramentos. Neste sentido, um grupo de ex integrantes do atual WikiLeaks pretende criar ainda este ano um segundo site do mesmo tipo e com documentos que atinjam não somente o governo dos EUA, mas também outros países. Isso é o que garante Daniel Domscheit-Berg, porta-voz do WikiLeaks em 2009 mas, que se separou do site por discordar do que Julian Assange considera importante divulgar.

Já o Wikileaks se viu sem servidor de um dia para outro já que pouco durou o amparo nos servidores da Amazon. Ontem, para evitar os ataques de negação de serviço (DDoS), o Wikileaks decidiu migrar sua infra-estrutura à plataforma de computação na nuvem da Amazon. Só que a pressão política por parte do Comitê de Segurança e Assuntos Governamentais do Senado americano foi mais forte e aconteceu o que muitos temiam: a Amazon decidiu deixar o Wikileaks sem o serviço de hospedagem web.

Antevendo o que pode vir por aí, a China também parece ter algumas apreensões com o WikiLeaks e bloqueou o site com seu Grande Firewall. Qualquer tentativa de linkar o site da WikiLeaks ou o Cablegate na China tem como resposta um erro ou um redirecionamento ao buscador Baidu, o que costuma acontecer quando se corta a conexão com um link internacional. Isto ainda vai render muito pano para manga.

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