Wikileaks já tem a sua próxima vítima: um grande banco dos EUA

LuisaoCS

Julian Assange

Julian Assange, fundador e diretor da Wikileaks, depois do estrago irreparável promovido na diplomacia americana, revelou hoje em uma entrevista para a Forbes que o próximo alvo dos vazamentos será um grande banco dos Estados Unidos. O mundo ainda não terminou de digerir os 250 mil cabos diplomáticos liberados no domingo, e Assange já adiantou o que vem em 2011. Este novo pacote não será tão grande como o atual, mas sim conterá dezenas de milhares de documentos.


Assange não quis dar mais informações, nem sobre a identidade do banco assinalado, nem a respeito das práticas que serão denunciadas. O que ele adianta é que este novo vazamento dará uma visão verdadeira e representativa de como os bancos se comportam a nível executivo. O australiano denomina-o um "ecossistema de corrupção", no qual podem ser observadas as decisões habituais do interior deste tipo de entidades financeiras.

Além deste banco, Assange acrescentou que conta com muita informação confidencial sobre empresas de outros setores, em especial das petrolíferas e farmacêuticas.

Ao que parece que nem a iniciativa privada conseguirá escapar dos vazamentos da WikiLeaks. Julian Assange foi temerário ao anunciar este novo pacote, já que a mera sugestão de nomes é capaz de desatar a especulação dentro das bolsas de valores, com resultados desconhecidos para os mercados internacionais. Se a revelação dos cabos diplomáticos obriga a repensar muitas situações da política externa, uma vazamento empresarial em massa pode ter efeitos desestabilizadores na economia mundial.

Via | Diário de Notícias.


 

Comentários

Este processo é similar ao de desintoxicação causado pelas drogas, que ocorre agora no complexo do alemão e deve perturbar a economia mundial durante os próximos meses.

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