As células do corpo emitem luz antes de morrer, assim como supernovas no espaço
O cientista alemão Fritz Albert Popp, continuando o trabalho de Alexander Gurwitsch, conseguiu comprovar faz mais de três décadas que os seres humanos (e todo os seres) vivos emitem luz. Popp teorizou que estas emissões de luz débeis, as quais designou "biofótons", tem um papel importante na comunicação celular, articulando literalmente uma linguagem de luz que intervém na organização de diferentes funções. Suas descobertas sugerem que o nível de coerência destas emissões biofotônicas correlaciona com o nível de saúde de um organismo.
Certas doenças podem ser identificadas por padrões de emissão caótica, segundo explicou Popp em uma entrevista à jornalista Lynn Mctaggart, que publicou esta informação em seu livro "The Field". Há um par de anos, segundo publicou a revista de tecnologia do M.I.T., o cientista Sergey Mayburov, confirmou que as emissões biofotônicas intervêm em algum tipo de comunicação celular.
13 ferramentas de controle que o sistema utiliza (e que pelo visto são muito efetivas)
Muitos dos pilares sobre os quais foi erigida essa abstração que chamamos "o sistema" e que paradoxalmente determina na prática mais coisas em nossa vida do que imaginamos, são hoje insustentáveis. No entanto, o processo de queda é mais lento do que muitos gostaríamos. Basta olhar ao nosso redor para confirmar plenamente que o modelo confeccionado pela forma em que se maneja a política, as finanças, a educação e a saúde, é aberrante e comprovadamente equivocado; é injusto e atenta contra a dignidade de muitos enquanto responde à ambição de poucos.
Conquanto há muitos indicadores que sugerem que estamos já em um processo de derrubar esses paradigmas obscuros também devemos aceitar que estes ainda imperam, que falta muito por se transformar e que somos ainda bem vulneráveis.
O contato visual direto implica mais hostilidade do que boa fé
O contato visual costuma ser ponderado como uma importante arma de persuasão na retórica e na conversa cotidiana: as "janelas da alma", os olhos, são associados com a boa fé dos interlocutores e com a ideia de que o que dizem é verdade. Mas esta ideia não parece ter bases científicas: em uma pesquisa realizada pela Universidade de British Columbia, e publicada na revista Psychological Science, a psicóloga Frances Chen estudou um grupo de voluntários com tecnologia que permite seguir o olhar dos interlocutores, não só de quem fala.
Depois de vários experimentos, Frances chegou a conclusão que o contato visual só é efetivo quando o receptor já se encontra convencido de antemão do ponto de vista do emissor. Um outro experimento demonstrou que aqueles que escutam podem se sentir mais próximos no ponto de vista do emissor ao observar sua boca, não seus olhos.
A fisiologia dos ataques de pânico explicada
O narrador do Life Noggin, Pat Graziosi, também conhecido como Blocko, explica nesse vídeo a fisiologia de um ataque de pânico, o que acontece dentro do corpo humano quando ocorre e o que causa este tipo de transtorno. Ataques de pânico podem fazer alguém sentir que perdeu o controle ou que a morte é iminente. Devido ao intenso medo que sentem, algumas pessoas vivem com medo constante de sofrer outro ataque, que é a definição de transtorno do pânico. Ele também fala sobre a "resposta de luta, fuga ou congelamento", causada por um excesso de adrenalina presente na corrente sanguínea.
Por que algumas pessoas recordam melhor seus sonhos?
Por que algumas pessoas sempre podem recordar seus sonhos enquanto outras quase não os recordam? Um estudo, publicado pela revista Neuropsychopharmacology, sugere que a atividade de certa parte do cérebro poderia ter a resposta. Nele mostram que a região do cérebro chamada união temporoparietal registra mais atividade espontânea entre as pessoas que recordam seus sonhos regularmente, em comparação com as pessoas que raramente recordam.
Ao examinar a atividade cerebral espontânea de 41 pessoas através de tomografia por emissão de positrons, enquanto dormiam e enquanto permaneciam acordados, a metade dos voluntários recordava em média cinco sonhos à semana, enquanto a outra metade conseguia recordar mal um par de sonhos ao mês.
Como a Lua influi na menstruação feminina? (Spoiler: não influi)
O horóscopo, que fundamenta sua teoria na ideia jamais comprovada de que os astros influenciam em nosso caráter ou no devir de nossas vidas, não deixa de ser uma grande fraude e uma estendida bobagem. Que bom que a maioria das pessoas hoje olha o horóscopo apenas por diversão. No entanto, existem provas de que a Lua possa ter alguma influência na menstruação das mulheres, como muitas acreditam?
Quando nascemos, a força gravitatória do médico é 400.000 vezes maior que a da Lua. De modo que custa imaginar como este astro possa exercer algum tipo de influência sobre nós. O astrônomo George Ogden Abell também assinalava, em um estudo publicado em 1978, que um mosquito posando em nossa pele exerce uma força superior à causada pela Lua.
Existe alguma prova da percepção extrassensorial?
Desde o início da civilização, as pessoas tendem a achar que alguns nascem com certos "dons" provenientes de espíritos, deuses, anjos ou demônios. No entanto, as reclamações dos poderes psíquicos são totalmente recentes, já que em séculos passados não tinha quem os reclamasse, pois todo mundo cria no sobrenatural.
Foi no final do século XVIII e princípios do XIX, quando a ciência moderna começou a se estruturar e a pesquisar tudo o relacionado com o desconhecido. Ao longo de todo este tempo, colocaram a prova os supostos poderes paranormais dos psíquicos e médiuns.
Provavelmente um dos projetos mais ambiciosos neste tema, foi o projeto secreto do governo dos EUA durante a guerra fria: o projeto Stargate, uma organização de paranormais cujo propósito era encontrar, mediante percepção extrassensorial, testes nucleares, centros de reféns na URSS e espiãos soviéticos em território norte-americano.
O curioso fenômeno dos anéis de fumaça nos vulcões
Os anéis de fumaça formados por um vulcão são muito raros -mais escassos inclusive que os Anéis do Poder de Tolkien- dado que só acontecem em condições muito especiais. É uma coincidência que o gás e o vapor expulso pela boca de ventilação de um vulcão possa formar um perfeito anel de fumaça.
Os vulcanólogos estimam que estes anéis podem chegar a ter até uns 200 metros de largura e atingir uma altura de 1.000 metros acima do solo, em uma viagem cadenciada para cima de uns 10 minutos. Pouco se sabe de como são formados, mas o professor Jürg Alean especula que poderiam ser formado por pulsos de gás rápidos, emitidos por aberturas estreitas à atmosfera.
A moral laica é melhor que a moral religiosa?
Com frequência ouvimos pessoas com pouca profundidade de pensamento asseverando que sem religião, sem códigos morais inculcados pelo ultraterreno, o ser humano cairia na depravação, no crime e no "tudo é possível". Os códigos morais religiosos, pois, advogam por alguns princípios indiscutíveis de bondade, por alguns valores que devem se propagar inclusive aplicando a força punitiva.
Deixando de lado inclusive a ideia de que os valores são sempre discutíveis, o irônico é que existem provas bastante sólidas que indicam que o ser humano tem um padrão de moralidade com independência de suas crenças religiosas.
A tudo isto devemos juntar que os códigos morais religiosos não só contêm sentenças profundamente imorais à luz da moralidade contemporânea senão que sua imposição não se baseava tanto na argumentação racional, mas sim em aplicar dor, tortura e sofrimento infinito em quem descumprisse seus mandatos indiscutíveis.
A música muda o sabor do álcool e por isso as pessoas bebem mais em um bar
Nos bares, as pessoas tem o costume de beber mais do que o habitual. A razão aparente é que ali há mais bebidas disponíveis, mas há outra que também parece ter influência e resulta muito menos óbvia: o ruído do ambiente. Isto é, que em um bar silencioso os frequentadores enxugariam menos copos.
Ao menos é o que sugere um estudo, publicado na revista Food Quality and Preference, realizado por pesquisadores da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido. Na pesquisa, não só comprovaram que as pessoas bebiam mais álcool se havia ruído no ambiente, senão que a música ambiental era capaz de mudar o sabor do álcool, especificamente da cerveja.
A percepção do melhor sabor na cerveja era significativamente mais alta quando os participantes escutavam música em comparação quando consumiam em silêncio ou quando escutavam notícias, e também se percebia menos o álcool na bebida. Segundo Lorenzo Stafford, pesquisador de Portsmouth:
"Uma explicação possível é que as pessoas têm pouca habilidade para estimar o conteúdo de álcool da cerveja por meio do paladar. Pode existir um potencial consumo excessivo quando as bebidas são mais doces e saborosas ou a música é o suficientemente rápida e alta, porque o cérebro humano está conectado para buscar prazer."